Oi Amigas!
Como foi o fim de semana prolongado? Aproveitaram bastante seus pimpolhos, o maridão? Esse tempinho a mais com eles é a melhor parte da nossa vida, não é mesmo?
Ontem eu assisti um filme muito legal que me fez refletir bastante sobre o quanto esses momentos são maravilhosos e representativos na minha vida e sobre a vida da mulher moderna.
O filme é "Não sei como ela consegue", com Sarah Jessica Parker - uma financeira bem sucedida, bem casada, com dois filhos pequenos e que vive dois momentos conflitantes entre o melhor momento de sua carreira e o exercício pleno de sua maternidade. Ela se desdobra para conseguir dar conta do recado.
Foi uma indicação da minha grande amiga Carol Siqueira, que também postou sobre sua visão do filme no FalaMamae.com. No dia que ela assistiu ela me mandou uma mensagem na saída do cinema me dizendo que o filme era a minha cara. Eu estava louca para assistir, mas infelizmente só hoje eu tive a oportunidade. Perfeito! Eu também indico.
O filme mexeu comigo. Me reconheci na personagem, em sua frases, as listas intermináveis de coisas para fazer que ela fazia nas madrugadas, as preocupações em não perder nada da vida dos filhos, mas ao mesmo tempo em ser produtiva e competitiva no trabalho . É perfeitamente como eu vivo, as coisas que penso, meus conflitos de mulher dividida entre viver a maternidade plena e uma vida profissional com bons resultados. Minhas culpas, minhas conquistas, meus acertos, erros, cobranças, as cobranças dos outros... Muita gente julga uma mãe que trabalha fora como uma mãe que não consegue fazer tudo por sua família, que deixa seus filhos de lado, as vezes com o peso de não ser uma boa mãe. Eu bem sei que isso não acontece, a realidade é que nós nos desdobramos para que nada fique a desejar, para que tudo seja suprido, nem que isso nos custe poucas horas de sono e praticamente nenhuma hora livre.
Enfim, o filme resumiu a minha vida atualmente. Acredito que minha vida e de praticamente todas as mães que trabalham fora e tentam, como equilibristas incansáveis, não deixar nada despencar da "bandeja".
Enfim, o filme resumiu a minha vida atualmente. Acredito que minha vida e de praticamente todas as mães que trabalham fora e tentam, como equilibristas incansáveis, não deixar nada despencar da "bandeja".
Realmente não sei como conseguimos dar conta de tanta coisa. Mas o fato é que apesar de toda a luta, de dividir as madrugadas entre os emails do trabalho, checar o caderno do filho, juntar brinquedos, listas de compras, bilhetes para a babá, provas do MBA, incompreensão das pessoas, cansaço esgotante... só somos completas assim, só vejo sentido assim, só sou feliz por meio do desempenho desses multíplos papéis. Até mesmo apesar das "mãestrengas" (o filme retrata alguns paralelos com mães que não trabalham, dizem viver 100% pelos filhos e para a família, mas são frustadas e invejosas da vida profissional das mães que trabalham e descontam seus conflitos em julgar mães que trabalham como pessímas mães).
Eu chorei no final, me senti motivada, feliz com meus conflitos de uma "malabarista". O filme termina com ela priorizando o que tem de melhor na vida dela - sua família, sem abrir mão de ser uma boa profissional e do bom momento na carreira que ela está vivendo. São essas escolhas que eu faço todos os dias. Eu não conheço nenhuma mãe que trabalha que não tenha sua família em primeiro lugar, a diferença é que a intensidade que as coisas acontecem é maior, a habilidade de gerenciar tudo ao mesmo tempo é o diferencial. Nem todo tempo é possível, e tem horas que a gente tem que admitir que não somos perfeitas, esse é o segredo do sucesso. Sinceramente não acredito que exista uma mãe perfeita, uma profissional perfeita, seja qual o foco que a gente dá na vida, sempre deixará alguma coisa a desejar, nem que seja para nós mesmas.
Refletindo sobre isso tudo, eu só tenho a agradecer a Deus por ter me tornado a mulher firme, arrojada e confiante que sou, agradeço a minha mãe que me deu um exemplo de mulher forte e determinada, que criou dois filhos muito bem, trabalhando bastante e sendo realizada em seus papéis e principalmente agradecer ao meu marido, que está sempre ao meu lado, dividindo comigo a criação do nosso filho, somando na minha vida, me apoiando, me amando intensamente e me incentivando a ser cada vez mais feliz, mais eu mesma e a realizar meus sonhos.
Assim, finalizo com uma frase do filme que eu me idenfiquei muito: "Sem meu trabalho não sou eu mesma, mas sem minha família eu não sou nada." Kate Reddy - vivida por Sarah Jessica Parker
beijos, boa semana "mulheres malabaristas".
com amor, Mey
Fica aqui algumas cenas marcantes do filme. Assistam e deixem comentários sobre o que achou.
7 comentários:
Olá Mey tudo bem? Trabalhamos no mesmo grupo, porém em empresas diferentes. Acompanho o seu blog desde quando você engravidou do Pedro, admiro a sua história e o amor pela maternidade. Estou grávida de 5 meses do meu primeiro filho, o Rafael, eu e meu esposo estamos imensamente agradecidos a Deus pela benção recebida. Lendo este post me identifiquei com a história do filme, mesmo sem ter assistido. Neste momento também me encontro assim, lotadas de coisas para fazer, faculdade, trabalho, esposa, dona de casa e agora serei mãe, no início da gravidez sentia um medo, talvez insegurança, me pegava pensando em como serão as coisas depois que o bebê nascer, tentar conciliar tantas coisas sem deixar de lado o nosso bem mais precioso, a família. Tenho orado para que Deus me dê sabedoria e que me fortalece a cada dia mais para vencer os obstáculos que estão por vir. Desejo a você uma gravidez abençoada, e que Deus esteja sempre no controle de todas as coisas. Que nunca esqueçamos que Jesus Cristo é o centro de nossas vidas. Abraços e que Deus abençoe você e toda a sua família.
Amiga, eu sabia que vc ia amar ver esse filme! E olha as culpas valem também para as mães que não trabalham fuul time porque a gente se cobra que como temos mais tempo com eles com questões tipo: será que estou aproveitando todo esse tempo com meu filho e com qualidade?! Ai, amiga!!!! A culpa já nasce junto com os filhos! Mas estou sempre pedindo sabedoria a Deus e agradecendo pelos momentos que passamos juntos! Agora amiga nós temos mesmo é que ficar bem juntinhos deles sempre que dá porque infelizmente essa fase tão linda vai passar!
Bjos amiga e fique com Deus!!!
Olá, Meyriele!! Ainda não assisti o filme, mas tive uma atriz principal em casa. Minha mãe cuidou de três filhos, com muita garra e amor!! Nos fez 3 homens de bem... Amo minha mãe por ter nos educado com o coração e com os olhos... rs
Conheço muitas mulheres guerreiras... e acredito que você seja uma destas... pois levantar cedo para fazer exercícios não é fácil. Mas sei que pensa em você e no BB que vem aí!! Ele vai chegar cheio de disposição e acostumado com ginástica!! rs Seu blog é ótimo!! Parabéns!!
Olá, Meyriele!! Ainda não assisti o filme, mas tive uma atriz principal em casa. Minha mãe cuidou de três filhos, com muita garra e amor!! Nos fez 3 homens de bem... Amo minha mãe por ter nos educado com o coração e com os olhos... rs
Conheço muitas mulheres guerreiras... e acredito que você seja uma destas... pois levantar cedo para fazer exercícios não é fácil. Mas sei que pensa em você e no BB que vem aí!! Ele vai chegar cheio de disposição e acostumado com ginástica!! rs Seu blog é ótimo!! Parabéns!!
Quero assistir!!! Valeu a dica!!!
Beijos
www.jeitinhos.blogspot.com
Mey!
Como vc é fofa.... Incrível como vc escreve e atrai a atenção dos leitores.
Adoooooro seu blog e a partir de agora creio que vou acompanhar ainda mais!
Amei a dica do filme... Vou correndo assistir!
E amei tbem a parceria com o nutricionista... Excelente poder conhecer mais dicas interessantes sobre a alimentação dos pequenos.
Parabéns amiga!
Vc é uma guerreira e tem uma história de vida iluminada.
Beijo grande.
Cá!
Mey, muito legal a história, vou assistir sim, até pra saber como é que ela consegue rsrsrs bjs Re
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