8 de jun. de 2009

A necessidade de estabelecer limites desde já!

Recebi uma mensagem bem interessante da minha amiga Silvia Bar. Me fez refletir sobre a importância de ensinar limites para o Pedro. A gente acha que é muito cedo quando eles são bebês, mas nos enganamos, é de pequeno que se educa. Porque se não educar agora, precisaremos reeducar.

Segue o texto:


Os LIMITES abrigam o indivíduo

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores.
E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais tolos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais 'espertas', ousadas, agressivas e poderosas do que nunca. Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...
Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.
E, o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito. À medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical, para o bem e para o mal.

Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais. Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeite.
E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, que os patrocinem no que necessitarem para tal fim.

Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem têm que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado.
Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para ser os melhores amigos e 'dar tudo' a seus filhos.


Dizem que os extremos se atraem.
Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.
Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.

Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, os carregando e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio nos quais está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.

Os LIMITES abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.

"Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, ...desobedientes aos pais, ingratos, desleais..." (2 Timóteo 3:1,2)

Provérbios 22:6 diz:
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." Este versículo nos mostra algumas coisas importantes:
1- "Ensina a criança": Deus espera que ensinemos nossos filhos. As crianças não conhecem instintivamente a diferença entre certo e errado; elas têm que ser ensinadas.
2- "No caminho em que deve andar": Há um caminho certo.
3- "E, ainda quando for velho, não se desviará dele": O que você ensinar ao seu filho nos primeiros 20 anos de vida provavelmente determinará a direção que ele seguirá durante o resto de sua vida aqui. Mais importante ainda, seu ensinamento provavelmente o guiará a fazer a escolha de onde ele estará na eternidade.
Ajude-o a fazer a escolha certa!


beijinhos... e bom trabalho com seus filhos!
carinhosamente, Mey

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