18 de dez. de 2010

Mãe é muito diferente de pai?


Numa dessas noites passadas o Pedro acordou de madrugada. Como ele já está dormindo sem fralda, ele tem acordado às vezes a noite para levarmos para fazer xixi.

Então, numa dessas, ele acordou e não quis dormir. Então eu peguei ele no colo e tentei acalentar ele até que dormisse. Fiquei balançando aquele meninão de quase 15 quilos pra lá e pra cá e ele curtindo o máximo aquela situação. Só que quando eu ia colocar ele na cama, ele chorava e eu tinha que balançar mais. Exatamente como fazemos quando eles são bebês e inventamos até posições hipotéticas para justicar como eles dormem mais rápido.
Meu marido, vendo que aquela situação não teria fim, até que meu braço caisse de dor ou ele adormecesse, irritou-se com aquela cena e pediu para eu colocar o Pedro na cama. E, com a voz bem firme falou para ele que era hora de dormir, que estávamos cansados e que ninguém iria tolerar aquilo, para ele dormir imediatamente.
Resultado?
Meu marido não teve que falar duas vezes e ele já estava dormindo. Exerceu uma autoridade que muitas vezes só os pais têm, com firmeza e franqueza, que impõe um respeito imediato inquestionável e inegociável.

Naquela hora, alí de madrugada, tive a inpiração de escrever sobre as diferenças do pai e da mãe. Muitas vezes falamos tanto e tantas vezes, e por isso temos baixa efetividade.
Existem diferenças enormes e fundamentais entre ser mãe e ser pai. E lendo o meu livro de cabeceira atual - Quem ama educa, de Içami Tiba, percebi que tem um capítulo só sobre isso, que se chama exatamente o nome desse post.

Vou fazer aqui um resumo das diferenças principais apontadas no livro:

  • A mulher fala o que pensa ou vai pensando enquanto fala. Seguramente, ela consegue pensar, falar e escutar ao mesmo tempo. O homem, por sua vez, não fala enquanto pensa ou geralmente só fala depois que pensou. Uma ação de cada vez. Portanto, pensar, falar e escutar ao mesmo tempo para o homem? Nem pensar.
  • Ao jantar em um restaurante, a mulher repara nos talheres, na toalha de mesa, nos enfeites, nas unhas do garçom, no ambiente, nas pessoas, nas roupas e jóias "daquela mulher", na decoração, na estética e no sabor da comida, sempre preocupada com o teor calórico da sobremesa., O homem repara o barulho, na demora para servir, no tamanho das porções, na educação do garçom e, fatalmente, no preço pago.
  • Numa refeição em casa, se o filho não quer comer, "que não coma", pensa o pai. A mãe logo se dispõe a encher o estômago dele de qualquer jeito: "Você quer que eu prepare aquele sanduiche que você adora?".
  • Quando o filho apanha de um coleguinha, o pai se irrita e briga com ele, quando não chega a agredí-lo, para que aprenda a se defender na rua. A mãe também fica furiosa e quer dar uns tapas... mas em quem agrediu seu filhinho.
  • Existe uma diferença quimica inata na utilização dos circuitos neurais por homens e mulheres. Nós, mulheres, usamos mais o hemisfério esquerdo do cerébro, que é muito bem equipado para memorizar e acessar imagens emocionais, enquanto eles usam os dois hemisférios, não tão especializados quanto os nossos. Assim, eles acabam tendo uma clara dificuldade de lembrar o que para nós é inesquecível.
  • Mulher é mãe muito mais tempo do que o homem é pai. Na pré história, as mulheres cuidavam de qualquer criança, até que ela crescesse e se tornasse independente.
  • Para as mulheres a maternidade começa no primeiro dia que descobre que está grávida. Para os homens essa ficha demora cair, do nascimento e até mais tarde ainda.
  • Na família, o pai tem dois filhos, enquanto a mãe tem três: o pai tem dois filhos, enquanto a mãe tem três: o filho temoprão é o marido.
  • O pai não dá muita atenção as pequenas birras e traquinágens. Muitas delas, ele inclusive incentiva para reforçar o temperamento ou até mesmo o machismos. Já nós, mães, descabelamos a qualquer probleminha simples de comportamente. E até costumamos cair nas birrar deles, dando-lhes o que querem.
Por fim, os homens tem formas mais resolutas de conduzir algumas situações, e esse perfil, somado a nossa maior capacidade de doação e demostração de amor é o que dá o tempero certo para os exercício de ser pai e mãe. O importante é que os pais concordem as regras, negociem o limite das atitudes, para assim, a criança não sentir-se confusa com a educação que está recebendo.

beijos Amigas,
com carinho, Mey

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Mey, tudo bem?! Só hoje pude voltar na rotina de postagens, estou em falta completamente! E é verdade, os pais sabem ter mais limites e temperamento de impor aquilo, algumas vezes só o Fê consegue controlar os babys, que hoje tem 1 ano e 1 mês, como o tempo passou, me lembro de quando eu trocava as fraldas deles e me via cansada ter que ir de um berço pro outro, bate saudades, mas quando percebemos, ter criança em casa é mais fácil que ter bebê de colo, mas eu amava! Agora vou indo porque My está me chamando pra brincar. Beijinhos, Tati.

Ana disse...

Ainda bem que essas diferenças entre pai e mãe existem né.
Mey o Pedro é um fofo, fiquei encantada com ele e imaginando o Felipe ativo daquele jeito, correndo, espoletando. Adorei vcs na festinhas, pena que não conseguimos conversar muito com aquela correria toda, mas quero ainda ir ai com calma tá. Bjos

Maria Betânia de Amorim disse...

Amiga que post interesante. Essa diferença faz parte do cotidiano da criação de nossos filhos, todas são conhecedoras mas nunca de fato não param para analisar o assunto de maneira posta aqui. Amei, me deu um ângulo maior ajudando a enchergar essas diferenças mellhor. Beijos.