30 de jun. de 2009

Pedro 10 meses... ser mãe de menino é muito gostoso.

E olha aqui nosso garotão com 10 meses já!!!!
É uma benção mesmo. O Pedro está cada vez mais esperto, nem preciso dizer que desde os 9 meses ele anda na motoquinha que ganhou da madrinha. Ele quer ficar em cima dela o tempo todo e a coluna da mamãe que se dane né. Mas o Pedro tem se mostrado uma pessoa sensível, carinhosa, amável.
Ele está enorme, com mais de 10 quilos e meio e medindo 78 cm. Brincamos aqui em casa que ele é o Banban, porque é grande, tem uma força na mão e vive batendo em tudo.

Agora mundando de assunto, tem tempo que quero compartilha com vocês uma coisa que já notei: ser mãe de menino é muito gostoso... eles tem uma sinergia com a mãe que é diferente com o pai. Ele me abraça, tem gana em mim, chora pra ir no meu colo, quer dormir comigo, e me aperta toda. Com o pai as brincadeiras são diferentes, mais estovadas.

Estou me interessando pelo o universo dos menininhos... Li em um livro bem interessante de nome "Criando meninos" que os meninos não crescem todos de maneira suave e uniforme. Não basta dar cereais à vontade, camiseta limpa todo dia, para vê-los uma certa manhã acordarem homens feitos. Existe um programa a seguir. Qualquer um que conviva com meninos se surpreende com suas mudanças e com a variação de humor e energia que apresentam em ocasiões diferentes. A questão é entender o que fazer - e quando.

Achei muito interessante que segundo o autor, existem três estágios que são atemporais e universais.

Uma visão rápida dos três estágios citados no livro:

1. O primeiro estágio vai do nascimento aos seis anos - período em que o menino pertence principalmente à mãe. Ele é o menino "dela", embora o pai possa exercer um papel muito importante. Durante esse estágio, a meta deve ser dar amor e se­gurança, e fazer com que a "ligação" do menino à vida seja uma experiência calorosa e acolhedora. (ESTAMOS NESSA FASE).
2. O segundo estágio inclui o período que vai dos seis aos catorze anos - quando o menino, num impulso que vem de dentro, começa a querer aprender a ser homem, e se volta cada vez mais para o pai, com quem procura partilhar interesses e ativi­dades, embora a mãe continue muito envolvida e o mundo exterior também exerça atração. O objetivo desse estágio é criar competência e habilidade, desenvolvendo ao mesmo tempo afabilidade e bom humor para que ele se torne uma pessoa equilibrada. Esta é a idade em que o menino se sente seguro e feliz com sua masculinidade.
3. Finalmente, dos catorze anos à idade adulta - é o estágio em que o menino precisa de informação de mentores do sexo masculino para completar a jornada rumo à idade adulta. Mamãe e papai ficam um pouco de lado, mas devem cuidar para que bons mentores façam parte da vida de seu filho, senão, ele vai ter que contar com colegas despreparados para construir sua individualidade. 0 objetivo é adquirir habilidades, desenvolver responsabilidade e respeito próprio, fazendo parte, cada vez mais, a comunidade adulta.

Esses estágios não indicam uma mudança brusca da figura da mãe para a figura do pai.
Segundo o autor, a melhor situação é aquela em que pai e mãe se envolvem durante toda a infância e a adolescência.
Os estágios indicam mudança na ênfase: o pai fica mais em evidência dos seis anos treze, e a importância dos mentores aumenta dos catorze em diante. Os pais devem sempre investigar a integridade dos mentores, procurar saber se são dignos de confiança.

Os três estágios nos mostram muito sobre o que fazer. Por exemplo:
fica claro que os pais de meninos de seis a catorze anos não podem ser workaholics sempre ocupados com o trabalho, nem pessoas afastadas emocional ou fisicamente da família. Pais assim certamente prejudicariam seus meninos, embora a maior parte dos pais do século XX tenha agido desse modo - como muitos de nós sabemos por experiência própria.
Quando os nossos filhos estão lá pela metade da adolescência, os estágios nos dizem que precisamos buscar ajuda extra na comunidade -papel esse que costumava ser preenchido por parentes, por exemplo, tios e avós, ou pela relação entre mestre e aprendiz. Com muita freqüência, os jovens caem no mundo e não encontram ninguém que os apoiem então, passam a adolescência e o início da idade adulta em um perigoso estágio intermediário. Alguns simplesmente não crescem nunca.

É justo pensar que muitos problemas, especialmente de comportamento dos meninos na escola, acontecem porque desconhecemos esses estágios e não oferecemos os componentes humanos adequados na época certa.
Com isso aprendi que a prestar mais atenção aos estágios da vida do Pedro o tão importantes são e o quanto devemos estudá-los mais detalhadamente para decidir como agir em relação a eles.
É o que vamos tentar fazer aqui em casa.

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