5 de dez. de 2009

As birras de nossos bebês!


Olá Meninas!!!
Estava lendo um comentário da minha amiga Carol -
http://www.pensopauloneto.com.br/ - sobre birras em bebês e é realmente notável como passamos as mesmas coisas nas mesmas fases.
Aqui em casa é a mesma coisa: o Pedro, com apenas 1 ano e 3 meses, está uma birra só. Tem horas que ele quer uma coisa que não fazemos ele chorra, abaixa no chão.

O que eu faço? Dou uma bronca nele, explico que não estou concordando com aquela atitude e que daquele jeito ele não vai conseguir nada. E falo assim mesmo, bem firme. E quando a birra continua eu dou uma ignorada por um tempo, mudo o foco do problema e passa logo.

Mas não é sempre fácil, chego cansada do trabalho, venho correndo, louca de saudades, com pouco tempo para ele, as vezes é difícil não ceder ou ficar bancando a SuperNanny todo minuto. Sei que em muitos casos, a saudade se mistura a culpa e a gente não faz o que é certo. Mas me esforço para educá-lo de uma forma que ele aprenda sobre respeito, hierarquia, domínio próprio, etc.

Ninguém quer ser general o tempo todo, mas temos que correr da tentação de queremos compensá-los realizando todos os desejos, deixando fazé-los o que querem e dando presentes todos os dias e fora de datas especiais. O papel de educador não é esse. Não vale mudar as regras só porque ficou longe do seu filho(a) por tempo demais ou porque ele é tudo pra você.
Mas lembre-se que regras existem para serem flexibilizadas, cada momento deve ser tratado como único.

Confira algumas dicas de educação que encontrei no site Crescer.com que eu confio e pratico:
  • Não use a lógica do adulto: argumentos complexos ou longas explicações estressam e confundem a criança. Use frases curtas e enfatize duas ou três palavras-chave.
  • Seja enfático e coerente: a forma como você diz uma coisa pode ser mais importante do que as palavras utilizadas. Por isso, harmonize o tom de voz com expressões faciais, como sobrancelhas arqueadas e gestos amplos para demonstrar suas emoções e se fazer entender. É importante que o conteúdo da mensagem combine com a linguagem corporal.
  • Aceite os sentimentos da criança: sentir-se compreendida é o primeiro passo para a criança se acalmar. Faça seu filho perceber que você entendeu por que ele está aborrecido. Aceite suas razões e, aos poucos, passe mensagens curtas e claras para resolver a situação. Exemplos: "Você quer o caminhão? Você quer agora? Mas agora é a vez do João, espere um pouco".
  • Nunca pratique a agressividade: até mesmo aquele tapinha no bumbum ou na mão que você julga inofensivo deve ser evitado a todo custo. Quando batem, os pais servem de modelo para que a criança também se torne agressiva e passe a usar as mãos em vez de tentar elaborar argumentos e negociar cada impasse.
  • Afaste as tentações: se ele começou a engatinhar, coloque mais para o alto as peças que são muito estimadas por você e que podem chamar a atenção do bebê pelo brilho e pela cor, como aquele lindo vaso de cristal (o que não significa, porém, transformar por completo a configuração da casa). O mesmo vale para os alimentos dos animais de estimação. Até o pequeno compreender que aquela é a comida do cachorro, melhor mantê-lo longe.
  • Desvie a atenção: é fácil distrair a criança. Não se acanhe em chacoalhar um brinquedo favorito no ar quando ela estiver prestes a destruir a correspondência ou rasgar a primeira página do jornal. Assim, você evita sair correndo e gritando "não".
  • Respeite o sono: o cansaço é uma das causas campeãs de mau comportamento. Crianças exaustas e com privação de sono geralmente ficam impacientes e costumam ter mais ataques de birra. O ideal é que, além de dormir entre dez horas e meia e 12 horas à noite, ela ainda possa fazer um descanso durante o dia.
  • Siga horários : se há uma rotina estabelecida, com horários para brincar, almoçar e tomar banho, evite quebrar a ordem para atender a outras demandas. Se o telefone toca enquanto você está dando o almoço, seja rápida. Ou logo o bebê começará a fazer de tudo para ganhar atenção.
  • Dê uma distância saudável: se a criança não está doente nem passando por alguma situação especial, mas sempre chora ou grita quando você se afasta, talvez seja hora de ela experimentar um pouco mais de liberdade e "solidão". Tente, por exemplo, deixá-la brincando sozinha por alguns poucos minutos. Fique de olho, mas evite manter contato visual. Aprender a estar bem consigo mesmo é uma aquisição importante para o futuro.
  • Estabeleça conseqüências: estipule regras claras e simples e avise qual é o castigo para desobediências. Sempre que uma regra for quebrada, cumpra o que disse imediatamente. Mas não use castigos ou privações exageradas para pequenas traquinagens, como colocar os pés calçados sobre o sofá.
  • Não faça chantagens: argumentos como "vou embora", "não gosto mais de você" ou "é terrível ser sua mãe" só vão deixar seu filho inseguro. Concentre-se em reprovar o comportamento inadequado sem fazer do seu amor por ele um objeto de barganha.
  • Critique os atos, não a criança: jamais diga, por exemplo, que seu filho é mau, preguiçoso ou mentiroso. Ou ele vai se convencer disso e pode começar a agir de acordo com esse rótulo. Centre sua reprovação sobre a atitude de que não gostou. Por exemplo: "Não puxe o rabo do cachorro porque isso machuca".
  • Ofereça alternativas: se o pequeno jogador está prestes a lançar uma bola em direção à janela do vizinho, vale sair correndo e interromper o desastre. Mas sempre explique em poucas e conhecidas palavras a razão do "impedimento". O ideal é oferecer uma alternativa positiva, como jogar a bola para o outro lado.
Enfim, educar é a arte de convencer, convergir, contornar, respeitar e principalmente AMAR!
"Ensina o caminho que seu filho deve seguir, e ainda que ele for velho, NUNCA SE DESVIARÁ DELE"
um beijos meninas, que Deus abençoe muito vocês como Mães educadoras.
Mey

5 comentários:

Carol disse...

Mey,
Ótimo este post. Li tudinho.
O Paulo Neto tá numa birra sem tamanho.
Adorei! Também estou com saudades de vc e do Pedro. Que delícia aquele dia na sua casa :)
Olha, entra lá no blog do Paulo Neto.
Já tem mais novidades.
Bjos de Carol Siqueira.
pensopauloneto.blogspot.com

Maria Betânia de Amorim disse...

Olá Mey,
Como sempre seus posts tem haver com o nosso contidiano, parabéns!
Deixei um selinho no meu blog para você!
Beijoss

Aline disse...

Oi Meyriele, Tudo bom?
Meu nome é Aline Camargo e trabalho na F.biz (www.fbiz.com.br), agência responsável pela comunicação digital de Omo.
Gostaria de falar com você em nome da marca, sobre desenvolvimento infantil e possíveis ações para 2010. Você pode me enviar um e-mail?
acamargo@fbiz.com.br

Obrigada pela atenção. Aguardo seu retorno.
abs, Aline

Unknown disse...

Ola Mey,

li seu blog e pude entender um pouco sobre esta questão da birra.
As vezez acho que não sou sou boa mãe.Peço a Deus todos os dias que me de dicernimento par educar a fernanda.Tenho explodido de mais com ela, fico com medo de el se afastar de mim.A Fê esta com 1 ano e 3 e estou perdida.Meu marido diz que não sei falar com ela, so sei no grito ou tapa na mão.O que eu faço?
Bjs e obrigada

Anônimo disse...

oi quantos anos tem seu filho? o meu esta cm 1 e4 e sei preciso de uma rotina mas consigo soziha me ajude por favor, me passe o esboço de uma rotina com os horarios, miha vida ta uma loucura e eu n trabalho fora imagina so heim.... por favor me ajude.
Débora

deby_gt@yahoo.com.br