Escutei um barulho na rua e era minha vizinha com a filha, coleguinha do Pedro, nos braços tendo uma convulsão. O marido estava dando banho na menina quando começou a crise. Desesperados os pais vieram pedir socorro ao meu vizinho que é médico. Eles correram para o pronto socorro e o LC (meu marido) foi junto para dar um apoio ao casal que é muito amigo nosso. Eu fiquei em casa orando muito à Deus e cuidando do Pedro. Felizmente deu tudo certo, não foi nada sério e a lindinha está bem. Mas essas coisas abalam muito a gente, eu sou mãe e fiquei muito preocupada com isso e é claro corri para a internet para saber mais sobre essa estória de convulsão.
Li muita coisa e selecionei o que achei relevante para compartilhar com vocês:
Quais são as causas das convulsões em crianças e bebês?
Se acontecer com meu bebê, o que devo fazer?
A primeira coisa, é manter a calma e tentar baixar a febre da criança. Terá que desnudá-la e passar uma esponja macia, embebida de água morna (não gelada) pelo seu corpo. Não convém imobilizá-la nem colocar nada entre os dentes. Deve-se abrir um espaço ao seu redor para que não faça mal a si mesma. E manter a tranquilidade. Enquanto toma essas medidas preliminares entre em contato com o pediatra ou leve rapidamente a criança ao pronto socorro mais perto para administração correta de medicamentos.
A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que 5 minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter a calma para que se possa, efetivamente, ajudar a pessoa.
Quais medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise?
• Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas; • Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
• Afrouxar roupas apertadas;
• Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
• Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
• Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
• Observar se a pessoa consegue respirar; • Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
• Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
• Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
• Procurar assistência médica.
Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados com a crise. Deve-se registrar:
• Início da crise; • Duração da crise;
• Eventos significativos anteriores à crise;
• Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
• Como são as contrações musculares;
• Forma de término da crise;
• Nível de consciência após a crise.
Várias medidas erradas são comumente realizadas no socorro de uma criança com crise convulsiva.
O que NÃO DEVE SER FEITO?
• NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-los livres;
• NÃO tentar balançar a pessoa Isso evita a falta de ar.
• Não coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente ela pode feri-lo.
• NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool; • NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e a água;
• Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
2º - Até 37,8 não dê remédio. Este estado, chamado de subfebril, pode ser revertido apenas com o banho morno, quase frio, nunca gelado. Oferecer um antitérmico, nesta situação, pode levar à hipotemia aguda, ou seja, a temperaturas abaixo de 36º.
3º - Se a febre ultrapassar 39 graus sem ceder, levem ao hospital (melhor errar por excesso, do que por negligência);
4º - Caso seu filho tenha tido convulsões antes, observe para que a temperatura não ultrapasse os 38,5º, após essa temperatura há risco de reincidência.
5º - Durante a febre, quanto mais líquido, melhor. A ingestão de água, sucos, leite e gelatinas serve para repor o líquido perdido através do suor, além de baixar a temperatura do corpo. A amamentação não deve ser interrompida também. Em caso de vômitos ou diarréia, entre com o soro caseiro ou o que é vendido nas farmácias. E muito cuidado com a desidratação. Se notar que o bebê está com a boca e os olhos secos, urinando pouco e muito apático, leve-o imediatamente para o hospital.
6º - Em todo momento consulte o pediatra, pois ele é o mais indicado para te aconselhar nessas situações.
É isso, que sustão eu tive hoje. Me fez parar para refletir o quanto a saúde de nossos filhos é importante e o quanto é frágil. Por isso, todos os dias eu confio a vida do Pedro à Deus, para que Ele, como o Pai bondoso que é proteja nosso menininho de todo mal e proteja os filhos das minhas amigas também. Amém!
beijos emocionados, Mey
3 comentários:
olá MEY,obrigada por compartilhar tal situação e fazer esse alerta,grata também pelas dicas,Mey essas suas palavras de que vc confia o Pedro a Deus,é tudo que eu estava precisando ouvir hoje,porque é justamente o que estou precisando fazer,pois eu tenho tanto medo que algo aconteça ao meu pequeno que acho estou ficando meio paranoica,hoje mesmo fomos a uma festinha e vendo aquelas crianças todas correndo e a possibilidade de uma delas derruba lo ou ele cair de algum brinquedo me fez vir embora na mesma hora,vejo perigos por todos os lados,isso me tem feito evitar varios lugares e varias pessoas.um abraço.
Gente que nervozo que deve dar... Mas muito bom saber o que fazer nestas horas!!!
bjs
Mey... nessas horas de sufoco, só Deus mesmo, para nos dar sangue frio, conseguirmos nos controlar e tomar as atitudes certas!!!!
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